Pelo próprio celular ou tablet pessoal, esta sendo projetado um aplicativo que facilita o tratamento de transtornos, como a fobia social, por exemplo. Essa é a ideia de cientistas da Universidade da Austrália Ocidental, que têm pesquisado terapias portáteis para celular, como uma maneira de auxiliar os tratamentos convencionais.
A coerência é objetiva, assim como alguns aplicativos para celular podem desenvolver processos de melhorar o aprendizado, eles também podem trabalhar áreas cerebrais ligadas a transtornos. O que facilita, é ter um tipo de terapia que simplesmente cabe no bolso e pode ser levado para qualquer lugar.
A fobia social é o transtorno de pessoas que sentem uma ansiedade extrema, ao serem "avaliadas" pelas outras.
Os cientistas australianos criaram um “game” em que o paciente fica diante de expressões faciais dispostas como cartas de baralho. Uma delas é hostil e outra neutra. Depois de aparecerem brevemente na tela, elas somem, e o usuário tem de identificar uma letra do alfabeto. Essa tarefa leva a pessoa a desviar sua atenção da área da tela na qual estava o rosto hostil e, em tese, minimiza sua reação a esse tipo de imagem. A proposta é trabalhar os jogos junto com tratamentos em consultório. Os apps, podem até estimular o paciente a fazer a terapia convencional.
Na Europa, há testes de apps até para usuários que bebem demais. A ideia é que eles afastem imagens de bebidas alcoólicas e deem zoom nos líquidos sem álcool.
Ainda não se sabe quando, e se realmente, estes apps estarão disponíveis para usuários. Mas há negociações em curso. O psicólogo Nader Amir, da Universidade Estadual de San Diego, por exemplo, está se encarregando de comercializar um app que ele criou para tratar ansiedade.
Bru Orosco
