quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sacolinhas podem ser proibidas em São Paulo





Reportagem publicada na pagina do jornal Estadão

Achei ótima a idéia, e até acho que demorou muito para criarem essa lei. Afinal as ecobags estão ai para isso não é mesmo?!

Paulo Vitor/AE
"Mudança. Se a lei for aprovada, consumidores terão de modificar hábitos para reduzir o consumo das sacolinhas"

A Câmara Municipal de São Paulo deve votar hoje, em segunda discussão, um projeto de lei para proibir a distribuição de sacolas plásticas no comércio. A proposta do vereador Carlos Bezerra Jr. (PSDB) cria um cronograma para os estabelecimentos comerciais se adequarem.

Se for aprovado, o projeto precisa ser encaminhado ao prefeito Gilberto Kassab (DEM) para ser sancionado. 'Não estamos numa cruzada contra o plástico. Sabemos dos benefícios de sua boa utilização. Mas queremos sensibilizar a população para o uso indiscriminado das sacolas', afirma o vereador. Ele ressalta que, por envolver uma mudança de cultura da sociedade, é preciso que o processo seja gradual e não 'do dia para a noite'.

Os sacos plásticos podem entupir bueiros e provocar enchentes, além de contribuir para o esgotamento dos aterros sanitários. Por serem derivados do petróleo, sua produção também provoca emissões de gases de efeito estufa, que causam o aquecimento global.

'A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente acha a iniciativa ótima, equilibrada e urgente', diz o secretário Eduardo Jorge. A Associação Paulista de Supermercados (Apas) também avalia que a lei é viável e benéfica.
'Nós defendemos o uso responsável das embalagens. Entendemos que o plástico é nocivo ao ambiente, não temos como defender o indefensável', afirma Orlando Morando, vice-presidente da Apas e deputado estadual pelo PSDB. Ele ressalta que 'é preciso conscientizar o consumidor de que ele paga pela sacolinha. Seu valor está embutido no preço dos produtos'.

O projeto de lei estabelece que, no período de transição, os estabelecimentos terão de especificar quanto têm cobrado do consumidor pelas sacolinhas plásticas. 'Hoje, o preço das sacolas é diluído, fica oculto entre as mercadorias. Com o projeto, esse custo praticado se tornaria transparente ao consumidor, que, a partir de então, sabendo quanto paga, poderia optar por deixar de usar as sacolinhas', diz Bezerra Jr.

Para quem não cumprir a lei, estão previstas as sanções da lei federal de proteção ambiental 9.605, que é de 1998: suspensão de licença, perda de benefícios fiscais e multa.

http://estadao.br.msn.com/ciencia/artigo.aspx?cp-documentid=26287327

Autor: Juliana Panseri, Estudande de Publicidade e Propaganda, São Paulo.

Twitter:@jupanseri
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